terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Se eu não tivesse vivido tanto, não entenderia como tenho ainda tanta coisa pra viver.

Me peguei pensando: Se a vida é tão curta como dizem, por que sinto que vivi tanto? 

Sinto que a vida se renova ou que eu renovo a vida, seja lá o que for, de qualquer forma estou aqui de novo, aplicando o que o cara metamórfico falou, de ter uma porção de coisas grandes para conquistar e não ficar aqui parado. 

Gente é coisa estranha, diria que parece barco, vai navegando, navegando, encontra uma ilha, lá também tem gente, pega um, deixa outro e vai navegando, quando vê o barco está cheio, para em outra ilha, deixa um pouquinho de gente lá, com dó, mas tem que deixar, as vezes a rota não é a mesma, mas tem outro ali na próxima ilha que vai seguir o mesmo caminho. 

É por isso que penso que vivi tanto, meu barquinho velejou (porque o meu é simples, é a vela) por tanto mar que também conheceu ilhas, gente e ainda assim, quando olho pro horizonte, sei que o barquinho passou só por um trechinho desse mar todo, esse mar que se chama Vida.  

Por isso viajei tanto e ainda tenho um tantão para viajar. 

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