segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sobre os medos

Não tenha medo de abrir sua alma, não tenha medo de revelar o que sente.

Se cair, terá caído expondo sua verdade. 

Corações quebram, corações perecem, corações erram. 

Nada é em vão, nada é por acaso.

E o acaso acontece mais puramente em almas reveladas.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Enfim, Vida


Lamento não poder ter envelhecido com vocês, lamento não estar junto de vocês, mas peço, não chorem, não façam desse momento um momento de dor. Existe algo maior, que decide quando e como partir, não chorem, apenas lembrem.

Lembrem que um dia qualquer ou em muitas oportunidades, tivemos a chance de trocarmos sorrisos, de brincarmos, de sermos amigos. Somos isso afinal, amigos, e nada é mais verdadeiro que isso, seja onde for, quando for e como for.

Pude deixar aí com vocês minha maior riqueza, nossa história, momentos felizes, eternos. E o que é mais eterno do que isso? Compartilhei momentos meus com cada um de vocês, e é isso que traz a verdadeira essência, vidas cruzadas, vidas compartilhadas, sejam minutos, sejam horas, seja a vida toda. O que é bom permanece, o que é bom é eterno, dure o quanto for.

Não me despeço, amigos não dizem adeus, amigos dizem apenas até mais.

Sem tristeza, uma vida é feita de muitas vidas, e a melhor vida é aquela que deixei aí, dentro de cada um de vocês, meus amigos, meus irmãos, todos vocês que são enfim, minha Vida.





Uma homenagem ao amigo Beto. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

No Fim, apenas fim.


Por que medo menina? Se sua sina é ser, feliz, você.
A Vida te trouxe sonhos, o Sonho te faz viver.
 
Viva! 
Canse, descanse, pense, repense, chore, SORRIA. 
O fim é apenas o Fim e não é AGORA. 
Faz de todo o tempo o SEU TEMPO, e no tempo do fim, ter sido tudo que quis.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Junção

E o que desejavam aconteceu, tendo como cortina o vidro embaçado, o pequeno espaço, desajeitados. Sabiam que se conheceriam.

Daquele momento até o fim, descobririam quem são, juntos, na junção de corpos, compondo vidas, vivendo, sendo eles, sendo um.

Não importava a lua, nem mesmo as estrelas, nada era comparável ao prazer de dois mundos entrelaçados, como sonharam um dia.

Enfim gozo, repouso, entrega. O sol nascia, humilde, por saber que ali seu brilho era menor que o brilho nos olhos de dois. 


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Quando falei sobre a Lua.

Nova lua, testemunha única das dores que joguei ao vento. 

Serena, crescente quarto, nos seus tantos silêncios, meus gritos. 


Lá, cheia de si, me fez sorrir, enfim brilhar, ser um pequeno céu. 


Já minguante o desejo, fim dos vestígios de um jardim inventado. 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O que me agrada


Sou gente que é menos igual a muita gente. 
Meus passos não vão por onde é comum.
Não me agrada o mesmo de todo mundo, mas agrada o que pode haver no mundo todo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Felicidade


Felicidade é quando a gente reinventa a gente. É se despir de padrões e rever conceitos. É ser você. 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

sábado, 21 de julho de 2012

Peças

Assim a vida segue e cada peça vai sendo encaixada devidamente em seu lugar.
Cada pessoa encontra seu cantinho, cada coração passa a bater certinho.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

3 Razões


Te darei 3 bons motivos para partir: A número 1 é que esqueci a número 2 e a número 3 está guardada já faz tanto tempo que nem lembro mais.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Momento


Nem todo momento significa, nem todo sono tem sonho, nem toda vida é história. 
Mas se eu tornar esse momento insignificante, nesse sono não ter sonho, sei que não terei minha história e que não terá havido vida. 
Que todo momento signifique, seja sonho e tenha vida.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Atrás das Nuvens


Pensando que sua sorte nunca mudará, é como pensar que quando começa, a chuva nunca vai parar, porém, atrás das nuvens, o sol está brilhando, acredite em mim, mesmo que você não possa fazer isso, você pode não ver através da grande camada cinza, mas há um grande céu azul te esperando bem atrás das nuvens.

(Adaptado de Behind the Clouds - Brad Paisley)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Passa


Tem dia que acordamos mas ainda estamos no dia anterior. Loucura? Não, nem sempre o passado fica no passado.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Menestrel


E de repente acordou e viu que tinha quase tudo, menos alguém que pudesse compartilhar o que conquistara. Menestrel sem musa, de alaúde novo e sem canções para serem ouvidas.

domingo, 15 de julho de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

Sem


E sem musa, quis dormir novamente. Ele já sabia que suas canções cairiam, morreriam, já não havia medo, havia o quê? Não havia. 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Timidez

Tua timidez provoca em mim um desarrumar de crescimento, acalma deixando ares de contemplação e contemplo, Bom uso do tempo

Estrada


O desconhecido começa lá no fim da estrada 
E a história se desenrola na poeira levantada

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Breve comentário sobre o Amor Incondicional

Falar de amor, muitas vezes é banal, muitas vezes é composto de frases piegas, mas, o Amor, assim, na sua essência primitiva é incondicional. 

E o Amor primitivo, só é visto nos corações dos pais por seu filho, no momento do nascimento até o momento em que um se desligar do outro, no meio físico, acredito também que ele permaneça após esse desligamento, mas hoje falo do momento em que se sente o Amor Incondicional, nessa vida.

Quando falo em Amor primitivo, me refiro ao amor que já nasce sem vícios, no qual você ama pela plena certeza de que aquele ser, vida gerada por sua vida, é seu, não como objeto, mas como alguém que deve ser cuidado por você, que deve ser guiado por você e que ainda que você tenha uma única partícula de ar para respirar, será desse ser.

Esse Amor, como disse Florbela: _ Não és sequer razão de meu viver, Pois que tu és já toda a minha vida! _ é também antítese de si, ao mesmo tempo fanático e feito de desapego. Você sabe que deve fazer qualquer coisa por "sua" criatura, mas deve ao mesmo tempo ver que ela é singular, e que tem, em dado momento, conhecer o “mundo” por seus próprios olhos.

E é esse Amor, assim, com inicial maiúscula, pois ele é próprio, único, mas ainda sim, incondicional, que surgiu em mim há exatos 06 anos, com o nascimento de minha filha, o meu espelho no qual tento que seja refletido apenas o que há de bom em mim.

Para minha filha Geovanna. 

Nota de Falecimento

Morreu Dona Inspiração, aos 75 versos. Casada com o Senhor Poeta, deixa 5 poeminhas inacabados.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Prosinha-Solidão

Olha lá, solidão criando asinhas e querendo ir embora. 
Como se fosse fácil assim, partir como se não fosse parte. 


Parte de mim, a dor, adormecido solitário, sozinho, só. Eu e deus. 
Deu pra dizer que vai, no mais, me deixar com alguém, boba solidão. 


Em vão, achar que é assim livre pra ir, sorrir lá fora. Solidão tem fim? 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Prosinha de Pé Descalço

Nos olhos trago as cores de minha vida, as cores que vi, não as que veem em mim. Cores que me fazem escrever certos poeminhas de pé descalço. Simplórios, iguais a infância que vivi.




segunda-feira, 14 de maio de 2012

No fim, asas.


E triste pelo fim, dentre tantas possibilidades, decidiu voar.
Era preciso, naquele instante mágico, único, eterno.
Alma e corpo, um só, o momento, contemplação da vida.
Ah! O voo.

Não queria o pouso, era o repouso, sem chão, sem passado.
Voava como queria, como sonhou um dia, sem medos.
O vento rasgava a carne, purificava, se viu apenas alma.
Ah! Tinha asas!

Os homens da razão não entendiam o voo que contemplavam
E não havia importância, era enfim, um ser que não pousa
Agora era apenas o voo, o voo da sua alma, para longe.
Aos outros, o chão. 

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mãos

Não sou poema, tampouco verso. 
Não sou música, quiçá um acorde. 
O que sou? Mãos. 
O que sou? Sonhos. 

Mãos e sonhos

Mãos que desenhariam pra ti um universo se faltasse o céu. 
Sonhos que tem apenas em ti razão de existir. 
Mãos que te acompanhariam por onde quisesse caminhar.
Sonhos que são teus e somente teus. 

Sou mãos e sonhos. 
Suas mãos, seus sonhos. 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sobre encontros


Ela era tão somente uma entre outras
Ele, somente outro e não a conhecia.
Ela deu seus sonhos para quem não queria
Ele tinha sonhos para dar

Ela chorou sozinha em noites frias
Ele se embebedou em noites solitárias
Ela desistiu de quem queria
Ele desistiu de sonhar

Ela o encontrou
Ele sorriu
Ela o percebeu
Ele a viu.

Entre ela e ele a mágica aconteceu.
E ela sorriu e ele sonhou.
E eles ainda são.  

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sobre a “Orkutização”


O termo “Orkutização”, neologismo no mínimo baseado em preconceito e totalmente repugnante, tem tentado promover a criação de castas dentro das redes sociais, rechaçando usuários, independente de classes sociais, que recentemente migraram do Orkut para Facebook e Twitter, entre outras, e ainda interagem nas novas redes como interagiam na rede social anterior. Portanto, a forma de uso das redes recentemente “descobertas” ainda é determinada pelo fator cultural, um não desapego de hábitos anteriores, um desapego que talvez nunca aconteça.
Ora, as redes sociais têm por objetivo a democratização, a aproximação de pessoas e divulgação de conteúdo. E no conteúdo é que está o fator que “difere” uma pessoa da outra. Existem os que criam conteúdo e os que o espalham, seja bom ou ruim. O que uma pessoa expressa não é necessariamente como você pensaria, o que é útil para um pode não ter o mesmo valor para outro, mas não deixa de ser, repetindo, conteúdo. Cada um decide o que agrega de bom em seus valores ou o que é para ser ignorado.
No momento do seu cadastro em qualquer uma das redes, você está decidindo participar de um ambiente aberto à toda e qualquer expressão de opinião, compartilhamento de idéias e a exposição da vida de outra pessoa. E a vida de outras pessoas não é como a sua, cada pessoa teve contato e acesso à coisas diferentes na vida, e o que ela teve contato a estabeleceu, a edificou, portanto, caso ela não tenha buscado um crescimento cultural ou não teve acesso a dita “cultura”, ela espalhará o que entende, o que sabe e isso muitas vezes soará, para alguns, como “burrice”, má educação, analfabetismo etc.
Reveja seus conceitos, pense antes de criticar determinado tipo de usuário, a web é dinâmica, muda todo momento e a adaptação muitas vezes é lenta. Exceto pelos criadores e programadores dessas redes que criam regras de negócio, criando padrões de uso do seu ambiente, não cabe à ninguém tentar padronizar o que deve ser escrito e dividido na Internet.
_ Espera aí: eu já te vi criticando várias coisas de usuários no Facebook!
Sim, critiquei, expus minha opinião sobre espalharem determinados assuntos, para mim não importantes, como uma nuvem de gafanhotos num milharal e a não discussão de coisas que acho realmente válidas. É a democracia que falei anteriormente, todos tem o direito de expressar, espalhar o que quiser e todos tem o direito de gostar ou não. Agora, tentar tornar uma pessoa indigna de usar determinada tecnologia é uma ideologia podre, é tentar criar hierarquias num local no qual todos são iguais e podem ser o que quiserem.
Sendo assim, não reclame (falando pontualmente do Facebook) do envio de convites de evento, de solicitações de aplicativos ou qualquer coisa que não queira em sua página, existem filtros para determinar o que você recebe, há bloqueios de aplicativos específicos, você pode criar listas de usuários, há recursos para o que pretende visualizar. Se determinado usuário não lhe agrada por suas postagens e por fatores “políticos” não pode excluí-lo, adicione-o num local que só você decidirá quando quer visualizar, sem precisar enviá-lo para o limbo.   Quanto ao Twitter e outras redes, nem preciso dizer, você determina quem quer seguir.
Vamos manter a democracia da web, cada um com o que pode contribuir ou espalhar neste oceano virtual.  Sem preconceito, sem castas, sem “umbiguismo”.


terça-feira, 13 de março de 2012

Sandman, a obra prima de Neil Gaiman

Olá, com essa postagem começo a justificar o “e um pouco mais” do titulo do blog. Espero poder sempre dividir um pouco das coisas que, de uma forma ou outra, acrescentaram algo bom na minha vida, e literatura é uma delas.

O que torna Sandman de Neil Gaiman tão especial?


“Só tenho dois tipos de sonhos: os ruins e os terríveis. Com os ruins consigo lidar, são apenas pesadelos e logo acabam, eu acordo. Os sonhos terríveis são os sonhos bons, nos sonhos terríveis tudo vai bem.... Tudo é maravilhoso e normal. Tudo vai bem. Aí ... eu acordo e ainda sou eu. E continuo aqui. E isso é realmente terrível.”
A história de Sandman, criada por Neil Gaiman em 1988, leva o leitor justamente para onde precisa levar, ao Reino do Sonhar. Sandman não é apenas uma HQ, é literatura que envolve o leitor em uma atmosfera repleta devaneios, criando dúvidas sobre o mundo em que vivemos: seria real ou apenas mais um sonho.

As mentes de todos os seres vivos estão ligadas ao reino de Sandman, o Sonhar, não um mundo físico, mas um submundo tecido pela mente de cada sonhador, um mundo de sonhos e pesadelos, regido com maestria pelo Senhor das Areias. No Sonhar nascem os deuses e são guardadas as criações da hora do sono de cada um.

Sandman possui vários nomes como, Morpheus, Oneiros, Lorde Moldador etc. Ele é um dos Perpétuos, personificações dos conceitos que representam, sendo eles, Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio (antes Deleite).

Geralmente nas publicações se apresenta como um homem pálido, de cabelos negros e vestido de preto, lembrando muitas vezes Robert Smith (The Cure) em sua aparência. Porém, é comum que apareça da forma mais sublime de determinada raça.

O que se vê nas histórias que compõem a saga de Morpheus é um verdadeiro épico. Discussões sobre tudo que é abordado nas histórias gerariam pelo menos mais um livro, apenas com comentários.

Shakespeare, Marco Pólo, Batman, John Constantine, personagens reais e da ficção inseridos na trama do personagem recriado por Neil Gaiman. Uma história que traz anjos retomando o reino de Lúcifer, este próprio abandonando o inferno para tocar piano num bar, seres mitológicos, deuses de várias culturas, fadas, um homem que desafiou a Morte, um lugar que é alguém (acredite), elementos que compõem uma das melhores (se não a melhor) Graphic Novel escrita até hoje.

Quando adentrar ao mundo de Sandman, você se perguntará: Existe um fim ou tudo pode ser recriado através dos sonhos, num ciclo infinito?

Existe um mundo onde passamos pelo menos 1/3 de nossas vidas, e esse mundo é o Sonhar.


É apenas isto: se você vai ser humano, tem um monte de coisas no pacote.
Olhos, um coração, dias e vida. Mas são os momentos que iluminam tudo.
O tempo que você não nota que está passando... é isso que faz o resto valer."

Alguns Links para quem se interessar por mais informações sobre a saga de Sandman.




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Retalhos

Hoje me despi das mágoas;
Vesti-me retalhos.  
Aos olhos de uns, andrajos, de outros, viver.
Retalhos de minhas centenas de vidas
Retalhos de minhas coisas boas
Retalhos, meus e somente meus.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Jogando Textos

Poderia não começar, poderia desistir, poderia até mesmo dizer: tanto faz. 
E qual seria a graça? Em não buscar, em não tentar? 
E a vida ensina e a gente aprende. E eu recomeço e eu não desisto.

Imagem de scenicreflections.com

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um velho Desconhecido

Quem é você? Esse que caminha entre céu e inferno. Anjo? Demônio?
Machuca, refaz, eleva, derruba, permite, proíbe, renasce
Traz o suor no fervor dos amantes, a solidão do quarto vazio.
Brota a lágrima, brota o sorriso, se retira, retorna. Quem é?
Por vezes é o melhor, por vezes o pior. Velho inimigo.
Bem vindo você chamado Amor, meu mais novo amigo. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Marcas


Nem mesmo o que tristemente marcou profundamente vai te machucar pra sempre, no começo é dor, depois aprendizado. E depois? Depois é começo do novo. 


E no começo se descobre que ali onde nascem os sonhos é que a gente se despe do passado.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Aparece você.

Então aparece você na hora exata, com seu jeitinho que é do jeitinho que eu quero, docemente um tantão menina, docemente um tantão mulher. 

Traz contigo esse olhar que me fascina, ressuscita, ensandece, acalma. Além de tudo o sorriso que embriaga, encanta, e faz vontade de fitar toda hora, todo dia, contemplar.

Quantos lugares visitamos para poder estar agora... aqui? No mesmo compasso, na mesma música, descansando em abraços, delirando em beijos, rindo de coisas bobas, discutindo idéias.

Hoje você é meu ombro, minhas mãos, minha amiga, meu sonhar. É minha razão, meu porto, minha namorada, é amar. Me faz o bem, afasta o mal, entende exatamente o que quero, sabe exatamente o que precisa.

E foi assim, por eu precisar de você, que você chegou, precisamente como eu queria. 



Para Luciana Loner

E tem...

Tem as fantasias que a gente cria, tem as histórias que a gente vive e junto tem o amor, que quando a gente encontra, torna história a fantasia.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desassossego

E vem você de novo desassossego?
Basta que anoiteça pra que você chegue assim,sorrateiro,sem pressa de ir embora.
Já me acostumei com teu charme de quem vem,traz a dona saudade pra que juntos façam uma grande bagunça cá em minh'alma.
E vocês se divertem me fazendo recordar aquele cheiro,aquele abraço,aquele aconchego todo que não permite deixá-los aproximar.
E vem você de novo desassossego?
Aproveite de mim,pode aprontar,traga quem quiser,grite.
Logo atrás de ti vem quem vai te calar!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cantarolando


Na estrada um pensamento louco, juntos Cash e Tião.
Três acordes me inspiram, é quando nasce a canção.
Que fala de heróis desconhecidos, de violas e de lendas. 
De chão batido, de grandes rios e das antigas crenças. 

A canção que foi feita de sonhar, imaginar, viajar. 
Onde a orgulhosa Mary pode no “Velho Chico” velejar
Hank e Tonico as margens do Mississipi num belo dueto
A viola vermelha acompanhando, canção de ponteio perfeito. 


Dedicado aos amigos da Rioclaro. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Faxina

Vou me desfazer de algumas coisas. Meu coração anda sem espaço para coisas que não uso mais. 
Tenho uma velha “lamentação”, muito usada em noites de solidão, vou substituir por um “recomeço”, novinho em folha, equipado com o melhor do que já passei e sem qualquer daqueles “erros” anteriores. A “lamentação” pode ser muito bem dispensada junto com “as pessoas erradas” que passaram por aqui,
 não me servem mais, elas fazem minha cabeça doer, pois trazem junto um punhado de “decepções”. Dispenso.

Então, as noites de “solidão” também serão dispensadas, entendi que posso me desfazer disso aproveitando o “tempo só” como um “tempo pra mim”, vendo o meu programa favorito, lendo novos livros, cantando, enfim, qualquer coisa que possa somente me proporcionar crescimento.

E por fim, vou me desfazer das “dores” do passado, aproveitando o que a vida me dá de bom, e quando o bom for abalado, vou lutar para que seja renovado, não dispensando, mas reconstruindo, reconquistando.

É, está decidido, vou limpar esse coração. Ele merece isso. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Desinspiração.


E enquanto a inspiração não chega me perco nesse rio que é minha mente.
Parece que as palavras não vem, ou teria eu esquecido como pescar?
Ah, essas doces indagações ou interrogações que não consigo fisgar.
Diacho! Tem palavrinha de monte, mas que isca, sem ser inspiração, eu posso usar?
Pulam ao montes, substantivos, infantis onomatopéias, adjetivos e exclamações!
Sem inspiração não dá para encher a rede de palavrinhas, palavras, só de palavrões. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Mais um ano termina.

Cada mês, cada semana, cada dia deve significar muito para nós. 
Todo ano será sempre uma mistura de coisas boas e coisas ruins. 
Essa mistura é o que nos faz viver, aprender, conhecer. 

Entenda o que foi ruim como a "hora da aula", o que foi bom como o "recreio", então, nos próximos anos você vai saber exatamente como escapar das coisas ruins. Você aprendeu no ano passado! Lembra?
Agora, a "hora do recreio", essa sim, é a que te permite o descanso, que te dá as forças para seguir e ver que pode brincar, sorrir, amar, estar feliz! Preserve os amigos, os amores, as lembranças, na hora das "provas" vai precisar de tudo isso e de você mesmo.

A hora de brincar vem depois da aula, e um coração que aprende, aproveita mais a brincadeira.



Feliz 2012

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