sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Foi quando falei de dar minhas mãos.


Sabe Zé, eu estava com medo de caminhar, estava com medo de enveredar por campos que já havia passado e que tinha medo, tudo pelas vezes que eu havia me perdido, sabe?  

Outro dia, acredite, eu olhei ali onde precisava olhar, no momento certo. Então eu vi, vi quem eu precisava ver e eu dei minhas mãos porquê precisava dar.

Não Zé, não é ser precipitado, desesperado ou algo do tipo! É ser verdadeiro, deixar o medo, conduzir alguém e ser conduzido.  Foi outro amigo que me disse isso um dia, mas, a gente só acredita quando vive, estou vivendo.

E foi assim, que eu resolvi dar minhas mãos e levar esse alguém por onde eu fosse e por onde ela quisesse ir, até onde nos for permitido estar e da maneira que puder estar. 

Não vou soltar enquanto for permitido que elas fiquem unidas. Sabe como é? Não é seu Zé? Caminhar é bom, com alguém que você quer é o que pode ser melhor na vida de alguém.

E tudo isso deve ser porque sou assim, intenso, então o que vivo tem que ser intenso. 

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Diz ai.

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