sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Foi quando falei de saudade.


Se eu tivesse feito isso, se eu tivesse feito aquilo
Não é isso que me aflige Zé, o que me aflige é o que vivi. 
Se não tivesse feito, não sentiria falta, não mesmo. 

Agora Zé, é ficar aqui, pensando, pensando, sabe?  
Com o coração apertadin', miudin', que nem esses bichin' que fica enrolado debaixo dos vasos. 
Minha Vó, conhece ela né? Disse uma vez que esse negócio que aperta o peito chama saudade e que aparece quando a gente lembra de quem a gente gosta e que sara quando a gente encontra quem a gente gosta. 

Ora bolas, então se for assim, esse negócio as vezes não tem cura.
Pensei cá com meus botões: Eu sinto saudades da Tia, e sei que ela vem no fim do ano aqui pro sitio ver a gente, então a saudade morre, nasce de novo e vai crescendo até o fim do outro ano. Essa tem cura. 
Mas, e o Vô? O Vô não volta Zé!! 'cê sabe né? Viu só, apertou de novo o coração. 

Sabe, por isso que eu sinto falta do que eu vi e vivi Zé! Se eu não tivesse visto eu não sentia falta!! 

Vou parar de falar Zé, coração ficou que nem tatuzin' de novo, apertado... Lembrei de você sabe quem. 

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