segunda-feira, 2 de julho de 2012

Breve comentário sobre o Amor Incondicional

Falar de amor, muitas vezes é banal, muitas vezes é composto de frases piegas, mas, o Amor, assim, na sua essência primitiva é incondicional. 

E o Amor primitivo, só é visto nos corações dos pais por seu filho, no momento do nascimento até o momento em que um se desligar do outro, no meio físico, acredito também que ele permaneça após esse desligamento, mas hoje falo do momento em que se sente o Amor Incondicional, nessa vida.

Quando falo em Amor primitivo, me refiro ao amor que já nasce sem vícios, no qual você ama pela plena certeza de que aquele ser, vida gerada por sua vida, é seu, não como objeto, mas como alguém que deve ser cuidado por você, que deve ser guiado por você e que ainda que você tenha uma única partícula de ar para respirar, será desse ser.

Esse Amor, como disse Florbela: _ Não és sequer razão de meu viver, Pois que tu és já toda a minha vida! _ é também antítese de si, ao mesmo tempo fanático e feito de desapego. Você sabe que deve fazer qualquer coisa por "sua" criatura, mas deve ao mesmo tempo ver que ela é singular, e que tem, em dado momento, conhecer o “mundo” por seus próprios olhos.

E é esse Amor, assim, com inicial maiúscula, pois ele é próprio, único, mas ainda sim, incondicional, que surgiu em mim há exatos 06 anos, com o nascimento de minha filha, o meu espelho no qual tento que seja refletido apenas o que há de bom em mim.

Para minha filha Geovanna. 

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